quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Os dois motores do sistema de manobras do módulo ( OMS ) são localizados em tanques na parte traseira do Módulo, um em cada lado da cauda. Esses motores colocam o ônibus na órbita final, mudam a sua posição de uma órbita para outra, e reduzem a velocidade de ônibus na reentrada. Os motores OMS queimam combustível monometil hidrazina ( CH3 NHNH2 ) e nitrogênio tetróxido oxidase ( N2O4 ). Deforma interessante, quando essas duas substâncias entram em contato, elas entram em ignição e se queimam automaticamente na ausência de oxigênio. O combustível e a oxidase são em tanques separados, ambos pressurizados por hélio. O hélio empurra os fluidos pelas linhas de combustível. Em cada linha de combustível, existem duas válvulas solenóides crregadas à corda mola que fecham as linhas. O gás nitrogênio pressurizado, de um pequeno tanque perto do motor, abre as válvulas e permite que o combustível e o oxidase fluam para câmara de combustão do motor. Quando os motores são desligados, o nitrogênio vai das válvulas para as linhas de combustível momentaneamente, para abrir as válvulas e limpar as linhas 10 vezes. Apenas um ou ambos os motores OMS podem disparar, dependendo da manobra do módulo. Cada motor OMS pode produzir 26.400 N de impulso. Os motores OMS juntos podem acelerar o ônibus em 0,6 m/s . Essa aceleração pode mudar a velocidade do ônibus em no máximo 305 m/s. Para entrar ou sair da órbita é necessário cerca de 153 m/s de mudança na velocidade. Ajustes de órbita necessitam de 0,61 m/s de mudança na velocidade. Os motores podem ligar e desligar 1.000 vezes e ter um total de 15 horas de funcionamento.

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